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Data:
04/07/2011 DISSERTAÇÃO PG-FISIOCIRURGIA - MESTRADO Área de Concentração: Técnica Operatória e Cirurgia Experimental "
REGENERAÇÃO DO AUTOIMPLANTE ESPLÊNICO EM RATOS: AVALIAÇÃO
MORFOFUNCIONAL E IMUNO-HISTOQUÍMICA " RESUMO Diante
da importância do baço, deve-se tentar a sua preservação
sempre que possível e, nas situações em que a esplenectomia
total é inevitável, a única alternativa para a preservação
de sua função parece ser a realização do autoimplante
esplênico. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi analisar
o desenvolvimento da regeneração morfológica do tecido
autoimplantado, sob microscopia de luz e por imunomarcação,
e avaliar a regeneração funcional, por meio da depuração
dos corpúsculos de Howell-Jolly, em ratos submetidos a esplenectomia
total combinada com autoimplante esplênico. Foram utilizados 112
ratos Wistar albinos machos adultos, distribuídos aleatoriamente
em 16 grupos. Semanalmente, durante 16 semanas, os sete animais de cada
grupo foram submetidos a coleta sanguínea, sendo preparadas lâminas
para avaliação da presença de corpúsculos
de Howell-Jolly (avaliação funcional), que estiveram presentes
durante as 15 primeiras semanas, sendo que, a partir da oitava semana,
houve uma diminuição significativa, mas somente não
foram mais identificados na 16ª semana. Em seguida à coleta
sanguínea, os animais correspondentes a cada semana foram mortos
por sobredose anestésica e submetidos a relaparotomia para retirada
do tecido esplênico autoimplantado regenerado. Posteriormente, esse
tecido regenerado foi analisado sob microscopia de luz, onde, sob coloração
de hematoxilina-eosina, observou-se regeneração morfológica
completa do tecido autoimplantado a partir da oitava semana, sendo encontrado
um tecido morfologicamente idêntico ao baço normal. Com a
técnica de resorcina-fucsina de Weigert, identificaram-se fibras
do sistema elástico, demonstrando elastogênese intensa no
processo de regeneração do tecido esplênico autoimplantado.
Na imunomarcação com antígeno de proliferação
celular nuclear (PCNA), observou-se proliferação celular,
evidenciando uma expressão gradativa das células a partir
da 2ª semana, sendo que, nas 9ª e 10ª semanas, observou-se
aumento significativo na imunodensidade, quando comparadas às demais,
o que não ocorreu com a técnica para caspase-3, onde a apoptose
mais intensa ocorreu nas primeiras semanas. Nossos resultados mostram
que, com oito semanas, existe regeneração morfológica
do autoimplante esplênico, assemelhando-se a um baço normal,
no mesmo momento em que parece iniciar-se a sua regeneração
funcional. AVALIADOR PRÉVIO: Profa. Dra. Laís de Carvalho BANCA Presidente: Prof. Dr. Ruy Garcia Marques Membros Titulares
Prof. Dr. Jorge José de Carvalho Membros Suplentes
Profa. Dra. Érika Afonso Costa Cortez |