Data:
13/03/2013
Local:
Auditório Jayme Landmann,
6º andar - Prédio Américo Piquet Carneiro
Horário - 16 h
TESE PG-FISIOCIRURGIA - DOUTORADO
Área
de Concentração: Sistema Urogenital
"DESENVOLVIMENTO
DO PÊNIS DURANTE O PERÍODO FETAL HUMANO (13 A 36 SEMANAS
PÓS-CONCEPÇÃO)"
Orientador: Prof. Dr. Waldemar Silva Costa e Coorientador:
Prof. Dr. Francisco José Barcellos Sampaio
TESE
RESUMO
Objetivo:
Analisar, em fetos humanos, o crescimento da área do pênis,
da túnica albugínea e das estruturas eréteis (corpos
cavernosos e corpo esponjoso), bem como o aparecimento e modificações
das principais estruturas que compõem estes tecidos (colágeno,
músculo liso e fibra elástica) durante o período
fetal (13 a 36 semanas pós-concepção), fornecendo
padrões normativos de crescimento. Material e Métodos:
Foram utilizados 56 fetos humanos do sexo masculino com idade gestacional
compreendida entre 13 e 36 semanas pós-concepção
(SPC). Foram utilizadas técnicas histoquímicas, imunohistoquímicas,
e análises morfométricas, e analisados os seguintes parâmetros:
área total do pênis, área do corpo cavernoso, área
do corpo esponjoso e a espessura da túnica albugínea na
região dorsal e ventral do corpo cavernoso. No corpo cavernoso
e no corpo esponjoso, as fibras musculares, o colágeno e as fibras
do sistema elástico, foram identificados e quantificados por
percentagem, no programa Image J. Resultados: Da 13ª a 36ª
semana pós-concepção, a área do pênis,
medida a partir da fáscia de Buck, variou de 0,95mm2 a 24,25mm2.
No mesmo período a área do corpo cavernoso variou de 0,28mm2
a 9,12mm2 e a área do corpo esponjoso de 0,14mm2 a 3,99mm2. No
corpo cavernoso a percentagem de fibras colágenas, fibras musculares
e fibras do sistema elástico, da 13ª a 36ª semana pós-concepção,
variaram, respectivamente, 19,88% a 36,60%, de 4,39 % a 29,76 % e, de
1,91% a 8,92%. No corpo esponjoso a percentagem de fibras colágenas,
fibras musculares e fibras do sistema elástico, da 13ª a
36ª semana pós-concepção, variaram, respectivamente,
34,65% a 45,89%, 0,60% a 11,90% e 3,22% a 11,93%. A espessura da túnica
albugínea variou de 0,029 a 0,296 na região dorsal e de
0,014 a 0,113 na região ventral do pênis da 13ª a
36ª SPC. Conclusão: Existe correlação fortemente
positiva entre o crescimento da área total, da área do
corpo cavernoso e da área do corpo esponjoso, com a idade gestacional,
assim como, na correlação de crescimento dos elementos
constituintes do tecido erétil do pênis (colágeno,
fibras musculares lisas e fibras elásticas) com a idade gestacional
no período fetal estudado (13 a 36 SPC). O ritmo de crescimento
do pênis ocorre de forma mais intensa no IIo. trimestre gestacional
(13 a 24 SPC). O crescimento da espessura da túnica albugínea
também foi diretamente proporcional e apresentou correlação
fortemente positiva com a idade gestacional, sendo 2 a 3 vezes maior
na região dorsal em relação à região
ventral do pênis.
Palavras-chaves: pênis, feto, crescimento, corpo
cavernoso, corpo esponjoso, túnica albugínea, colágeno,
fibra muscular, fibra elástica.
AVALIADOR
PRÉVIO:
Prof.
Dr. Francisco José Barcellos Sampaio
BANCA
Presidente:
Prof. Dr . Francisco José Barcellos Sampaio
Membros
Titulares
Prof.
Dr . Francisco José Barcellos Sampaio (UERJ)
Prof. Dr. Valter Javaroni (Hospital Geral de Bonsucesso)
Prof. Dr. Marcelo Abidu de Figueiredo (UFRRJ)
Prof. Dr. Marco A. Pereira-Sampaio (UFF)
Prof. Dr. João Paulo Carvalho (Hospital Federal Cardoso Fontes)
Membros
Suplentes
Prof. Mauricio Alves Chagas (UFF)
Prof. Dr. Luiz Eduardo Macedo Cardoso (UERJ)
Profa. Dra. Bianca Martins Gregório (UERJ)
Prof. Diogo Benchimol de Souza (UERJ)