Data:
21/08/2013
Local:
Auditório Jayme Landmann,
6º andar - Prédio Américo Piquet Carneiro
Horário - 16 h
DEFESA PG-FISIOCIRURGIA - MESTRADO
Área
de Concentração: Sistema Urogenital
"AVALIAÇÃO
DOS TESTÍCULOS DE RATOS SUBMETIDOS À TORÇÃO
TESTICULAR ANTES, DURANTE E APÓS A PUBERDADE, E O EFEITO DO TRATAMENTO
COM L-ARGININA"
Orientador: Prof. Dr. Marco Aurélio Pereira Sampaio e
Coorientador: Prof. Dr. Diogo Benchimol de Souza
DISSERTAÇÃO
RESUMO
Torção
testicular (TT) é uma síndrome urológica comumente
encontrada em recém nascidos, crianças e adolescentes.
Neste trabalho foi estudada as lesões morfológicas e a
função reprodutiva em ratos adultos que sofreram TT ,
em diferentes idades de maturidade sexual e o efeito protetor da L-arginina,
contra os danos causados pela isquemia/reperfusão na torção
testicular. Dezoito ratos pré-púberes (4 semanas de vida)
dezessete púberes (6 semanas de vida) e dezessete adultos (9
semanas de vida) foram submetidos à TT. Sob anestesia o testículo
direito foi rotacionado em 720° e fixado, sendo então destorcido
após 4 horas. Vinte e quatro ratos (ARG4, n=8, ARG6, n=8 e ARG9
n=8) foram submetidos ao tratamento com 650mg/kg de L-arginina, por
via oral, durante 7 dias. Outros trinta ratos de mesma idade sofreram
cirurgia simulada (SH4, n=10, SH6, n=10 e SH9, n=10). Com 12 semanas
de idade, foram submetidos ao acasalamento controlado com 3 fêmeas
e ao vigésimo dia de gestação o número de
fetos, corpos lúteos, absorções e implatações
f oram contados. Na 14ª semana, os ratos foram mortos e os espermatozóides
coletados da cauda dos epidídimos, foi anotado o peso corporal,
o peso e volume testicular. O soro foi usado para dosagem de testosterona.
Foram avaliadas a concentração, motilidade e a viabilidade
espermática. Os testículos coletados foram fixados em
Bouin, pós-fixados em formalina e processados em parafina. Utilizando
o programa de imagem Image J, lâminas coradas com HE, mensuramos
a altura do epitélio, densidade volumétrica e diâmetro
do túbulo seminífero . Para avaliar a integridade do epitélio
seminífero foi utilizado a frequência dos estágios
do ciclo do epitélio e o escorre de Johnsen. Também foi
avaliado a proliferação do compartimento tubular e intertubular,
através da imunomarcação com PCNA. Os dados foram
tabulados e as médias dos grupos comparadas pelo teste de ANOVA
com pós-teste de Bonferroni ou teste de Kruskal-Wallis com pós
teste de Dunns (programa Graphpad Prism, com p < 0,05). Os resultados
revelaram grandes danos produzidos pela injuria testicular, no testículo
ipsilateral, com diminuição da capacidade reprodutiva,
da concentração, viabilidade e mobilidade, do peso e volume
testicular. Animais TT9 não apresentaram espermatozoides nas
amos tras coletas. Houve diminuição do diâmetro
dos túbulos seminíferos e da altura do epitélio,
aumento do compartimento intertubular, com ênfase dos vasos sanguíneo
s, aumento da proliferação celular estromal e diminuição
da proliferação epitelial. Houve diminuição
da concentração sérica de testosterona no grupo
TT4, quando comparado como grupo TT9. Em geral, os animais submetidos
à torção com 9 semanas foram os mais acometidos.
Não foram encontradas alterações dignas de nota,
nos testículo contralaterais. Animais tratados com L-arginina
obtiveram melhora dos índices reprodutivos, com aumento da potência
em todas as idades. Houve aumento da concentração espermática
no testículo contralateral de ARG4 e ARG6, mostrando que a L-arginina
atuou de forma compensatória. Houve proteção parcial
nos animais tratados ARG9, quando comparados aos ratos TT9.
Palavras-chaves: Torção Testicular. L-arginina.
Isquemia/reperfusão
AVALIADOR
PRÉVIO:
Prof.
Dr. Waldemar Silva Costa (UERJ)
BANCA
Presidente:
Prof. Dr. Waldemar Silva Costa (UERJ)
Membros
Titulares
Prof. Dr. Waldemar Silva Costa (UERJ)
Profa. Dra. Carla Braga Mano Gallo (UERJ)
Prof. Dr. Viviane Alexandre Nunes Degani (UFF)
Membros
Suplentes
Prof. Dr. Maurício A. Chagas (UFF)
Profa. Dra. Bianca Martins Gregório (UERJ)