Data: 
          20/03/2014
          Local: 
          Auditório Rolando Monteiro – 2º andar – Centro 
          Biomédico - PAPC
          Horário - 13:30 h 
         
          DEFESA PG-FISIOCIRURGIA - DOUTORADO
        Área 
          de Concentração: Sistema Urogenital
        LINHA 
          DE PESQUISA: 
          Uso do biopolímero da cana de açúcar para enxerto 
          do corpo cavernoso na doença de Peyronie 
        
           
             
              
                  
                  
                  ALEXANDRE 
                  DE FREITAS MIRANDA  
                   
                | 
          
        
        "ANÁLISE 
          MATEMÁTICA E SOLUÇÃO COMPUTADORIZADA PARA ENXERTIA 
          NAS CURVATURAS PENIANAS"
          Orientador: Prof. Dr. Francisco José Barcellos Sampaio
        
 
          TESE 
          
        RESUMO
        A 
          doença de Peyronie atinge 9% da população adulta 
          masculina e seu tratamento, quando há deformidade significativa, 
          é cirúrgico. A cirurgia capaz de corrigir desvios complexos 
          (multiplanares e ampulheta) prevenindo a perda do tamanho peniano é 
          a incisão da placa e enxertia; porém apresenta maior incidência 
          de disfunção sexual erétil (DSE). No intuito de 
          compreender melhor as consequências mecânicas e geométricas 
          da cirurgia de enxertia foram recriadas as técnicas cirúrgicas 
          mais comuns, utilizando um modelo tridimensional de cilindro. Evidenciou-se 
          imprecisões geométricas e problemas mecânicos significativos. 
          Desta forma A DSE pós-operatória pode estar ligada às 
          alterações geométricas e mecânicas secundárias 
          à enxertia. Em uma segunda fase da pesquisa, usando nosso modelo 
          de tortuosidade peniana de tecido de algodão, criamos uma solução 
          matemática para incisão da placa e enxertia sem defeitos 
          residuais. A solução foi usada em 9 homens, que possuíam 
          rigidez peniana suficiente para penetrar a parceira. Eles foram submetidos 
          à corporoplastia com enxerto de fáscia lata, usando a 
          nossa nova técnica, calculada por um aplicativo para o iPad. 
          Aplicamos a versão de 5 itens do índice internacional 
          de função erétil (IIEF-5) no pré-operatório 
          e ao fim do acompanhamento. Após um acompanhamento médio 
          de 16 meses nenhuma complicação significante foi observada 
          no pós-operatório recente. A retificação 
          completa peniana foi alcançada em 100% dos pacientes. A média 
          de aumento no lado curto peniano foi de 3 cm e a área média 
          do enxerto de 12.4cm2. . Ao fim do acompanhamento 33% dos pacientes 
          desenvolveram recorrência da deformidade. Um paciente (11%) apresentou 
          intensa fibrose no corpo cavernoso e disfunção erétil 
          (DE) severa. A média do IIEF-5 pós-operatório foi 
          de 19.4, sem diferença estatística significante do período 
          pré-operatório (20.4). Ao fim do acompanhamento todos 
          os pacientes eram capazes de ter intercurso sexual, 2 (22%) pacientes 
          com ajuda farmacológica e 7 (77%) sem ajuda. 89% dos pacientes 
          ficaram satisfeitos com a cirurgia. Podemos concluir que a correção 
          cirúrgica da curvatura peniana com o uso do iGrafter parece ser 
          segura e eficiente na retificação peniana, sem provocar 
          nenhuma deformidade residual e com uma área mínima. Mais 
          estudos de longo prazo são necessários para confirmar 
          estes achados.
          
          Palavras-chaves: Doença de Peyronie. Incisão 
          e Enxerto. Análise Computadorizada, Disfunção Sexual 
          Erétil 
        AVALIADOR 
          PRÉVIO: 
          
        Prof. 
          Dr. Luciano Alves Favorito
        BANCA
        Presidente: 
          Prof. Dr . Francisco José Barcellos Sampaio 
        Membros 
          Titulares
        Dr. 
          Waldemar Silva Costa (UERJ)
          Dr. Joaquim Francisco de Almeida Claro (USP)
          Dr. Archimedes Nardozza Júnior (UNIFESP)
          Dr. Luiz Carlos Miranda (UFRJ)
          Dr. Valter Javaroni - (Hospital Geral de Bonsucesso - RJ)
        Membros 
          Suplentes
        Dra. 
          Carla Braga Mano Gallo (UERJ)
          Dr. Marco Aurélio Pereira Sampaio (UFF)