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Data: 26/07/2017
Local:
Auditório 477, HUPE - Hospital Universitário Pedro Ernesto - UERJ
Horário: 16h

DEFESA PG-FISIOCIRURGIA - MESTRADO

Área de Concentração: Sistema Urogenital

LINHA DE PESQUISA: ANÁLISE ESTRUTURAL, ULTRA-ESTRUTURAL DO PÊNIS, PREPÚCIO, URETRA, BEXIGA E URETER EM SITUAÇÕES NORMAL E PATOLÓGICA EM HUMANOS E ANIMAIS DE EXPERIMENTAÇÃO

RODRIGO RIBEIRO VIEIRALVES

e-mail: rvieiralves@globo.com

Avaliação do impacto da morfologia do meato uretral e da biometria peniana nas cirurgias transuretrais de próstata e bexiga”
Orientador: Prof. Dr. Luciano Alves Favorito E Coorientador: Prof. Dr. Francisco J. B. Sampaio

RESUMO

Objetivo: Avaliar a correlação entre a biometria peniana e do meato uretral com necessidade de uso de dilatador uretral e/ou meatoplastia durante as ressecções transuretrais (RTUs) da próstata e da bexiga. Propomos também uma nova classificação para a morfologia do meato uretral. Metodologia: Estudamos prospectivamente 105 pacientes, com idades entre 51 a 85 anos (idade média de 67 anos), submetidos à ressecção transuretral da próstata e da bexiga. Após a colocação dos pacientes na posição de litotomia, realizou-se a medida padronizada da biometria peniana e do meato uretral seguida de foto peniana na posição anterior. Registrou-se a necessidade de realizar dilatação ou meatoplastia durante a introdução do ressectoscópio. Pacientes com qualquer patologia uretral foram excluídos do estudo. Os dados foram analisados e comparados entre dois grupos: sem intervenção (Grupo A) e com intervenção (Grupo B). A análise estatística foi realizada com o teste t não pareado para os padrões biométricos e teste de Fischer para morfologia do meato (p <0,05). Resultados: Dentre os 105 pacientes inclusos no estudo foi necessária intervenção em 20 (15 dilatações e 5 meatoplastias). Observamos no grupo A e no grupo B, respectivamente: comprimento médio do meato uretral de 1,07cm vs. 0,75cm (p <0,001) e largura média do meato uretral de 0,59 cm vs. 0,38cm (p <0,001). Para o comprimento médio do pênis, largura e circunferência, não houve diferença entre os grupos. Considerando-se a morfologia do meato uretral, foi proposta uma nova classificação nos seguintes grupos, com achados nesta ordem de frequência: (a) meato típico (42 casos - 40%); (B) meato em fenda (31 casos - 29%); (C) puntiforme (21 casos - 20%); (D) ferradura (8 casos - 7%); e (e) megameato (3 casos - 3%). Notou-se que o meato puntiforme foi o que mais necessitou de intervenção (12 casos - 60%), seguido por em fenda (6 casos - 30%) e o meato típico (2 casos - 10%). O meato puntiforme foi o que mais necessitou de intervenção, seguido do meato em fenda e do meato típico (p <0,001). Conclusões: Identificamos fatores relacionados a maior chance de intervenção (dilatação uretral/meatoplastia) durante as ressecções transuretrais. A morfologia do meato uretral ganha importância nesse contexto. O comprimento e largura do meato uretral reduzidos apresentam-se como fatores importantes. Entretanto, a morfologia em si, definirá a necessidade de realização ou não de intervenção. Concluímos então que a presença do meato uretral puntiforme e em fenda se destacam como fatores determinantes na necessidade de intervenção. Assim, através do exame físico prévio, o urologista é capaz de prever a necessidade de realização de meatoplastia.

Palavras-chaves: pênis, anatomia, meato uretral, ressecção transuretral.

AVALIADOR PRÉVIO:

Prof. Dr. Marco Aurélio Rodrigues da Fonseca Passos

BANCA

Presidente: Dr. Francisco José Barcellos Sampaio (UERJ)

Membros Titulares:
Dr. Francisco José Barcellos Sampaio (UERJ)
Dr Marco Aurélio da Fonseca Passos (UERJ)

Dr. João Paulo Carvalho (Hospital Federal Cardoso Fontes)

Membros Suplentes:
Dr. Waldemar Silva Costa (UERJ)

Dra. Carla Braga Mano Gallo (UERJ)

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