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Data: 11/04/2018
Local: Auditório 477, 4º andar - Hospital Universitário Pedro Ernesto
- HUPE
Horário - 15 h

DEFESA PG-FISIOCIRURGIA - DOUTORADO

Área de Concentração: SISTEMA UROGENITAL

LINHA DE PESQUISA: ANÁLISE ESTRUTURAL E ULTRA-ESTRUTURAL DO TESTÍCULO NORMAL E PATOLÓGICO, E DO GUBERNÁCULO EM ADULTOS, FETOS E ANIMAIS DE EXPERIMENTAÇÃO

CARINA TEIXEIRA RIBEIRO

e-mail: carinamedvet@gmail.com

"AVALIAÇÃO DOS EFEITOS IMEDIATOS E TARDIOS EM TESTÍCULOS E PÊNIS DE RATOS ADULTOS SUBMETIDOS AO ESTRESSE CRÔNICO POR IMOBILIZAÇÃO ANTES E APÓS A PUBERDADE"
Orientador: Prof. Dr. Diogo Benchimol de Souza e Coorientador: Prof. Dr. Marco Aurélio Pereira-Sampaio

Bolsa: CAPES

DOUTORADO - SANDUICHE - Bolsa Capes - Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto - Portugal (2017); Orientador: Pedro Fontes Oliveira. (Título: Efeito dos corticosteroides sobre o metabolismo da glicose em células de Sertoli de camundongos.)

Tese

RESUMO

O objetivo desse estudo foi investigar os efeitos do estresse crônico nos testículos e pênis de ratos pré-púberes e adultos, e avaliar se possíveis alterações podem ser revertidas quando a indução do estresse é cessada. Os animais foram imobilizados em cilindros opacos de plástico por duas horas diárias durante seis semanas para simular uma situação de estresse crônico. Setenta e seis ratos foram divididos em oito grupos dependendo do tipo de tratamento (controle ou estressado), da idade em que o estresse foi iniciado (pré-púbere, 4 semanas de idade) ou (adulto, 10 semanas de idade), e do tempo de avaliação (imediato ou tardio). Os animais estressados de avaliação imediata (ECI4, n=10 e ECI10, n=9) foram analisados 24 horas após o último estímulo estressor, enquanto que os animais estressados de avaliação tardia (ECT4, n=10 e ECT10, n=9) foram avaliados 6 semanas após o último estímulo estressor. Outros animais de mesma idade foram usados como grupo controle (CI4, CT4, CI10 e CT10) mantidos sem água e alimento pelo mesmo período de tempo dos animais dos grupos estressados. Experimento aprovado sob protocolo CEUA/004/2015. Os animais foram pesados antes e após o término do tratamento. Antes da morte do animal, o sangue foi coletado para análise da testosterona sérica e os espermatozoides coletados da cauda do epidídimo para avaliação da concentração, motilidade e viabilidade. Os testículos foram fixados em Bouin por 24 horas e pós-fixados em formaldeído a 3,7%, processados em blocos de parafina e corados em H&E. Os cortes foram fotografados em diferentes aumentos para análises do diâmetro do túbulo seminífero, altura do epitélio seminífero, densidade volumétrica e volume absoluto das estruturas do túbulo seminífero e do estroma. O pênis foi fixado em formaldeído a 3,7% e a porção média foi utilizada para análise histomorfométrica. Secções transversais dessa região foram coradas com Tricrômico de Masson para avaliação da área do corpo cavernoso (com e sem túnica albugínea), área da túnica albugínea e densidades das estruturas cavernosas. Corado com fucsina resorcina de Weigert com prévia oxidação para avaliação das fibras do sistema elástico. As médias dos grupos foram comparadas pelo teste T de Student e considerado significativo quando p<0,05. Os ratos do grupo ECI4 apresentaram redução do peso corporal e do diâmetro dos túbulos seminíferos. Os ratos do grupo ECI10 mostraram várias reduções funcionais (nível de testosterona e parâmetros de espermatozóides) e morfológicas (peso testicular, diâmetro dos túbulos seminíferos e estruturas do corpo cavernoso). Os ratos do grupo ECT4 mostraram aumento do peso corporal e das densidades volumétricas e absolutas do compartimento intertubular, e diminuição da densidade volumétrica do compartimento tubular e das fibras do sistema elástico no corpo cavernoso. O grupo ECT10 apresentou redução da viabilidade dos espermatozóides e aumento da área da túnica albugínea do corpo cavernoso. O estresse crônico induziu alterações testiculares e penianas antes e após a puberdade. As alterações foram mais significativas quando o estímulo estressor foi induzido na idade adulta, porém se recuperam quase completamente após longo período sem estresse. Já nos animais pré-púberes as alterações parecem ser permanentes.

Palavras-chaves: Estresse crônico. Morfometria. Ratos. Testículo. Pênis.

AVALIADOR PRÉVIO:

Dr. Waldemar Silva Costa (UERJ)

BANCA

Presidente:

Dr. Francisco José Barcellos Sampaio (UERJ)

Membros Titulares:

Dr. Francisco José Barcellos Sampaio (UERJ)
Dr. Luciano Alves Favorito (UERJ)
Dr. Carlos Pedro Fontes de Oliveira - Universidade do Porto (Portugal)
Dr. Ricardo Pimenta Bertolla (UNIFESP)
Dr. Marcelo Abidu Figueiredo (UFRRJ)

Membros Suplentes:

Dr. Waldemar Silva Costa (UERJ)
Dr. Renato Luiz Silveira (UFF)

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