Data: 
          07/03/2018
          Local: 
          Auditório 
          477, 4º andar - Hospital Universitário Pedro Ernesto 
          - HUPE
          Horário: 16h
         
          DEFESA PG-FISIOCIRURGIA - MESTRADO
        Área 
          de Concentração: SISTEMA 
          UROGENITAL
        LINHA 
          DE PESQUISA: ESTUDO 
          DAS ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS EM RINS DE ANIMAIS 
          DE EXPERIMENTAÇÃO SUBMETIDOS A SITUAÇÕES 
          CLÍNICAS SIMULADAS EM UROLOGIA
        
         
          “ANÁLISE ESTEREOLÓGICA RENAL EM RATOS WISTAR 
          SUBMETIDOS À OBSTRUÇÃO URETERAL UNILATERAL”
          Orientador: 
          Prof. Dr. Diogo Benchimol de Souza e Coorientador: 
          Prof. Dr. Marco Aurélio Pereira Sampaio
          
        Bolsa: 
          CAPES
        
 
          Dissertação 
          
        RESUMO
        A 
          obstrução ureteral é frequentemente observada na 
          pratica médica e, muitas vezes leva à disfunção 
          renal. Comumente pacientes com obstrução ureteral unilateral 
          se apresentam com alterações na função renal, 
          mesmo tendo um rim contralateral normal (não obstruído). 
          Uma explicação teórica para esta observação 
          seria a influência de um rim sobre o outro como uma forma de reflexo 
          renorrenal. O objetivo deste estudo foi investigar, através da 
          analise estereológica, o impacto que um rim obstruído 
          causa no rim contralateral. Foram estudados 40 ratos machos de três 
          meses de idade, divididos em quatro grupos com dez animais em cada. 
          No grupo SHAM (S), os animais foram submetidos ao tempo anestésico 
          e cirúrgico similar aos outros grupos, com abertura da cavidade 
          abdominal sem nenhuma intervenção no trato urinário. 
          No grupo controle (N) os animais foram submetidos à nefrectomia 
          total unilateral, simulando um grupo de animais com um rim somente. 
          No grupo tratado (HN) os animais foram submetidos à obstrução 
          ureteral por ligadura da porção distal do ureter do rim 
          esquerdo no dia 0; no dia seguinte foi realizada nefrectomia total do 
          rim esquerdo, simulando um grupo que sofre a obstrução 
          e em seguida é tratado através da retirada do rim obstruído. 
          No grupo não tratado (H) os animais foram submetidos à 
          obstrução ureteral por ligadura da porção 
          distal do ureter do rim esquerdo sem qualquer tratamento. Todos os animais 
          foram submetidos à eutanásia 30 dias após a cirurgia, 
          e os rins direitos foram coletados para análise estereológica. 
          Os dados foram comparados usando teste One-way ANOVA com pós-teste 
          de Bonferroni, considerando p <0,05 como significativo. O volume 
          renal, o peso renal e o volume cortical foram aumentados nos grupos 
          HN e N, em comparação com o grupo S. Os rins do grupo 
          H mostraram apenas um aumento intermediário no peso do rim, com 
          uma redução na proporção corticomedular, 
          em comparação com o grupo S. Não foram observadas 
          diferenças na densidade volumétrica glomerular, volume 
          glomerular médio ponderado e número de glomérulos 
          nos rins direito dos grupos estudados. Como conclusão, confirmamos 
          a hipótese de que um rim / uréter obstruído é 
          mais prejudicial à morfologia do rim contralateral do que um 
          rim ausente.
          
          Palavras-chaves: Cálculo 
          ureteral. Nefropatia obstrutiva. Reflexo Renorrenal. Rim.
        AVALIADOR 
          PRÉVIO: 
          
        Dra. 
          Bianca Martins Gregório
        BANCA
        Presidente: 
          Dr. Francisco José Barcellos Sampaio (UERJ)
        Membros 
          Titulares: 
          Dr. Francisco José Barcellos Sampaio (UERJ)
          Dr. Marcelo Abidu Figueiredo (UFRRJ)
          Dr. Edmundo Jorge Abílio (UENF)
        Membros 
          Suplentes:
          Dr. Waldemar Silva Costa (UERJ) 
          Dr. Maurício Alves Chagas (UFF)